Adeus

Diga quanto mistério, quanta graça exponho
na tentativa de esmiuçar minha vida por seus olhos.
Enquanto no coração cresce, tão pequeninho,
algo que me segue como trem nos trilhos.

Cavaleiro em armadura prateada de latão,
preenchendo um vazio que não é seu.
Como transformar em humano são
alguém tão desprovido de calor como eu?

Me soltará para o além como pássaro, como colibri?
Espere, me segure mais um pouco no seu abraço.
Nesse universo imenso e escuro eu já vi, eu descobri,
que os fracos morrem antes de dar um passo.

1 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito, Riza. Suas aventuras pela poesia ainda vão te levar longe.
Abraço,

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