Autobiografia

Era uma vez uma princesa idiota que tentou fugir para o céu, para se esconder nos raios de sol e ser feliz. Ela caiu da torre e nunca mais sorriu.

Era mais idiota que princesa.

Daisies


Flipping the pages of an old book,

Dancing with tears in my eyes for the memories

Filling my sorrowful past of roses

Take me on your back and make me see

The cotton clouds and lacquered skies

As we turn into broken glass

My joy and pain are unique and clean

Such a princess, such a demon

She climbs through my soul, ripping my dress

Oh! Darkness trades my shadow for bright golden dust

And falling on my knees, the rain pouring

Makes my head spin in candy colored drops

I’m young and old, a corpse.

Estrela D'Alva


Correndo como se não houvesse tempo em sua eternidade,

Ela desmaia sobre templos, mausoléus,

Um corpo partindo em cera de sonho, uma nuvem no olhar


Caminho curvo


O grito de uma mente que anoitece

Em cacos, luzes girando nos círculos passados boca a boca

Esgarçando os buracos de cetim rendado


Caminho morto


Anjo.

Evanescente

Os passos delicados que surgiram da névoa eram tão densos quanto os sonhos que haviam sido imaginados pelos homens. Por um momento, o clamor da batalha desapareceu sob as asas de anjo que agora se espalhavam por toda a terra veiada de sangue.

Ela abriu a boca, sem som ou silêncio saindo de sua garganta profunda, mas sim orvalho de noite fresca. A luz que invadia o centro de seu olhar era como força irresistível ou cegueira que desaparecia em meio ao calor instantâneo.

O desejo que inundava agora os corações presentes era de uma viagem longa, enquanto os corpos caíam um a um, como se despedaçados por seu próprio veneno. Quer fossem amados ou não, todos se misturavam às cinzas e pedaços do céu, perfurando aço e carne com o um só ser.

E depois que ela passou, o campo estava vazio.