Um verso do meu lamentar

Não sei mais como te chamo, nem mesmo sei se te quero,
a ti já louvei tanto que, de tudo, me faltou ar -
nada te peço, nada me dizes, por isso, como te espero?
A cada palavra, entre meu verso, continuo a labutar.


Há muito perdeu-se meu silêncio e charme,
tramei para encantar - fugiram-me as falhas
e caíram aos teus pés, derramadas em alarme -
Teus olhos dizem 'Como pode achar que tanto valhas?'


Por tal, deixei-me afundar.
Por tal, deixei-te ir.
O que mais lhe posso dar?


Que seja um favor com seus ares tristes,
ou uma manhã que ainda nem raiou,
espero enquanto, maravilhado, assistes
o desfile da mulher que te encantou.


E na noite que me embala com descaso, suspiro,
de nada me vale mais o tão antigo fervor -
é cansado o ar que eu respiro -
quero teus olhos perto para entender o calor.

My world barely stands...

My world barely stands...
someone help Atlas!
Oh, dearest...
Oh, lovely...
I need it more than you!
For those who seek peace,
I lay down, dead.


Take the sun with iced hands
and fly off! dimly...
Go, love, to the extreme of the earth
where I watch the sky
you help to be held.

Como sou

olho não vejo nada
quero-te
olho-te não vejo
quero nada
olho nada quero
não vejo-te