A mágoa que me preenche é silenciosa,
sorrateira como uma sombra outonal
vazando de minha boca insidiosa.
Sem previsão, quem dera fosse sazonal.
Ah, é dos outros que irradia a luz!
Cicatrizando na pele a queimadura,
marcas e traços de quem me induz
a gritar tudo aquilo que me satura.
Imbuída de valores, princípios fracos,
e de palavras, que são sempre um cordel,
eu choro, palpitando meus marcos,
no labirinto, do qual jamais vi o céu.
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