Autobiografia
Era uma vez uma princesa idiota que tentou fugir para o céu, para se esconder nos raios de sol e ser feliz. Ela caiu da torre e nunca mais sorriu.
Era uma vez uma princesa idiota que tentou fugir para o céu, para se esconder nos raios de sol e ser feliz. Ela caiu da torre e nunca mais sorriu.
Posted on 17:28 by Joana
Flipping the pages of an old book,
Dancing with tears in my eyes for the memories
Filling my sorrowful past of roses
Take me on your back and make me see
The cotton clouds and lacquered skies
As we turn into broken glass
My joy and pain are unique and clean
Such a princess, such a demon
She climbs through my soul, ripping my dress
Oh! Darkness trades my shadow for bright golden dust
And falling on my knees, the rain pouring
Makes my head spin in candy colored drops
I’m young and old, a corpse.
Posted on 18:30 by Joana
Correndo como se não houvesse tempo em sua eternidade,
Ela desmaia sobre templos, mausoléus,
Um corpo partindo em cera de sonho, uma nuvem no olhar
Caminho curvo
O grito de uma mente que anoitece
Em cacos, luzes girando nos círculos passados boca a boca
Esgarçando os buracos de cetim rendado
Caminho morto
Anjo.
Posted on 18:44 by Joana
Os passos delicados que surgiram da névoa eram tão densos quanto os sonhos que haviam sido imaginados pelos homens. Por um momento, o clamor da batalha desapareceu sob as asas de anjo que agora se espalhavam por toda a terra veiada de sangue.
Ela abriu a boca, sem som ou silêncio saindo de sua garganta profunda, mas sim orvalho de noite fresca. A luz que invadia o centro de seu olhar era como força irresistível ou cegueira que desaparecia em meio ao calor instantâneo.
O desejo que inundava agora os corações presentes era de uma viagem longa, enquanto os corpos caíam um a um, como se despedaçados por seu próprio veneno. Quer fossem amados ou não, todos se misturavam às cinzas e pedaços do céu, perfurando aço e carne com o um só ser.
E depois que ela passou, o campo estava vazio.
Posted on 21:15 by Joana